A atividade sexual traz como conseqüências os riscos de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis (DST); assim, há a preocupação constante com anticoncepção na adolescência e orientação quanto à prevenção contra as DSTs.
A pílula anticoncepcional é a mais difundida na adolescência, no entanto é entre as adolescentes que ocorre o maior índice de falhas e alta taxa de abandono em virtude do desconhecimento do seu correto modo de uso, principalmente porque muitas vezes a adolescente o utiliza por recomendação de amigas, sem consultar o médico.
O ginecologista é responsável por escolher a melhor pílula para cada paciente, com a dosagem que melhor se adapte a adolescente. A adolescente tem que ser alertada que o método é eficaz apenas para prevenir a gestação, e não as DSTs, sendo recomendável a associação do condom para este fim.
A anticoncepção de emergência dever ser utilizada em caráter eventual e de emergência, iniciando-se até 72 horas após a relação sexual desprotegida.
Injetável mensal apresenta alta eficácia, maior que a pílula, sem o risco de esquecimento. Podem ocorrer alterações menstruais, particularmente o encurtamento do ciclo.
Injetável trimestral é altamente eficaz, porém seu uso deve ser evitado na adolescência pois sua reversibilidade pode ser demorada, proporciona alterações menstruais indesejáveis e geralmente acarreta ganho de peso.
Outros métodos hormonais incluem os adesivos, pílula vaginal, implantes subdérmicos(não recomendado na adolescência) e anel vaginal.
A pílula vagina é um contraceptivo hormonal combinado, composto por estrogêno e progesterona. Sua principal vantagem em relação a pílula oral é a redução dos efeitos colaterais gastrointestinais, devida a mudança da via de admistração.
O condom (camisinha) é o único método anticoncepcional que previne a AIDS e as DSTs, o que é muito importante na adolescência quando a multiplicidade ou troca freqüente de parceiros é mais comum.
Os métodos comportamentais, que são a tabelinha e o coito interrompido não devem ser utilizados devido ao alto índice de insucesso (gravidez).
O DIU nesta faixa etária não é recomendado pois existe maior risco de infecção causado pela troca de parceiros e colocação mais dolorosa.

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