Isso é preconceito ou a realidade? No mínimo, curioso para aqueles que são um pouco mais críticos. Um pub de São Paulo (O’Malley’s, para quem conhece) vai dar uma camisinha numerada para as mulheres e uma rosa numerada para os homens que forem ao bar no dia 12 de junho (vulgo Dia dos Namorados, domingo que vem). Os clientes devem procurar pelo mesmo número no sexo oposto: ou seja, mulheres procuram a rosa com o número da camisinha que receberam e, homens, vice-versa. É um empurrãozinho para quem está solteiro e estiver chorando as pitangas no balcão, à frente de uma pint de Guinness. Ao encontrar seu par, o casal ganhará um fondue de chocolate com morango, “altamente afrodisíaco”, segundo a casa – ostra com açafrão e um toque de caviar, então, seria “explosivamente afrodisíaco”
A ideia não é nada original, muito menos os produtos oferecidos para a troca. O que eu quero discutir é: por que raios as mulheres têm que ganhar uma flor (amor) e os homens, uma camisinha (sexo)? É clichê, eu sei, mas poderia ser mais coerente: mulheres ganham uma calcinha fio dental e, homens, camisinha. Ou, mulheres, uma rosa, homens, outra flor mais masculina. Mulheres, uma amostrinha de tequila, homens, uma amostrinha de uísque. Mulheres, um chicotinho, homens, uma mordaça… As combinações podem ser tão mais criativas, enfim, será a mulher mesmo amor e o homem sexo? Qual é a sua opinião?
Ah, quem quiser trocar rosas e camisinha no O’Malley’s, homens e mulheres pagam R$ 10 para entrar.
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