Seu bebê está crescendo e o ano novo começa cheio de novidades e desafios. Saiba como estimulá-lo da melhor forma possível!

Quando seu filho vai aprender a bater palmas? Quando vai começar a falar? Quando estará correndo por aí? Cada fase da infância guarda surpresas que são muito esperadas (e comemoradas!) pelos pais. Mas também angústias, quando eles percebem que a criança está demorando um pouco para andar, para deixar a chupeta, para sair da fralda… Se esse for o seu caso, antes de continuar lendo esta reportagem, tenha em mente algo importante: cada criança leva seu próprio tempo para atingir os marcos do desenvolvimento. Talvez ela ainda não coma sozinha, mas pode ser que domine um bom vocabulário. Quem sabe já durma a noite toda, mas ainda use a mamadeira.

 

QUANDO ELE VAI CONSEGUIR BATER PALMAS?

Qualquer um se derrete ao notar que o bebê começou a bater palminhas, a dar tchau e a mandar beijos. Mas quando ele entende, de fato, o que você pede e passa a realizar essas ações? Isso geralmente se dá entre 9 e 12 meses de vida e está relacionado tanto às habilidades cognitivas da criança como aos estímulos que recebe. Portanto, não espere que o seu filho bata palmas em seu primeiro aniversário se você nunca o incentivou a fazer isso antes. O mesmo vale para o beijo, o tchau, o sorriso. Para desenvolver essas interações, seu bebê deve ser estimulado frequentemente por meio de brincadeiras e conversas.

Dica de ouro — Desligue as telas e dê atenção ao seu filho. Cada momento que vocês passam juntos é super valioso para o aprendizado dele sobre interação social. É a partir da imitação que a criança compreende em que momentos deve realizar determinada ação – e que os adultos ficam felizes com isso! Durante as brincadeiras, vale cantar a música do parabéns, eventualmente, e bater palmas para a criança observar. Em reuniões com amigos ou família, na hora de ir embora, incentive que ela acene com a mão e mande beijo para se despedir das pessoas. Fofo, não?

Sem estresse — Você estimula, mas a criança ainda não responde aos comandos? Calma! O importante é observar se, apesar disso, ela é capaz de se comunicar com as pessoas de outras formas: se mantém contato visual ou se responde ao ouvir o próprio nome, por exemplo. Quando tudo isso está acontecendo, é bom sinal, e você pode se tranquilizar, pois as próximas conquistas são questão de tempo. Caso contrário, peça a avaliação de um pediatra.

 

QUANDO ELE PODE COMEÇAR A FAZER UMA ATIVIDADE FÍSICA?

A atividade esportiva incentiva a criança a manter uma boa qualidade de vida e peso adequado. A aula de natação, por exemplo, pode começar aos seis meses, quando os pais entram junto com o bebê na piscina. Mas é claro que nessa fase se trata de uma brincadeira, sem a pretensão de ser um treino propriamente dito. Os esportes competitivos, como futebol e judô, por exemplo, costumam entrar no quinto ou sexto ano de vida da criança. A competição em si vem mais tarde, a partir dos 10 anos. E os benefícios não se limitam à saúde do corpo, mas também da mente! A atividade ensina regras, objetivos, superação de desafios e trabalho em equipe. Um estudo da Universidade do Texas (EUA), com crianças de 7 anos, mostrou que aquelas que praticam esporte são mais focadas ao realizar tarefas que exigem concentração.

Dica de ouro — Quando a criança mostra desinteresse por um esporte e não quer mais ir às aulas, é mais do que necessário procurar outras opções até ela “se encontrar” em alguma modalidade e sentir prazer em praticá-la. Essa mudança é normal.

Sem estresse — Cuidado com a agenda do seu filho. É um erro lotar os horários livres das crianças com aula de diferentes esportes, acreditando que isso será benéfico. Lembre-se de que, mais do que praticar uma atividade física, elas precisam ter momentos livres para brincar e descansar.

 

QUANDO ELE VAI DORMIR A NOITE TODA NO QUARTO DELE?

Quando seu filho vai finalmente dormir (a noite toda!) no próprio quarto? Segundo os pediatras, nos primeiros seis meses, ele pode ficar ao lado dos pais em um berço (o que facilita as mamadas noturnas). Depois disso, pode começar a transição para o quarto dele. Quando o assunto é dormir fora, a decisão é muito particular. Alguns pais deixam o filho desde cedo com os avós, para terem um tempo a sós de vez em quando. Outros não se sentem à vontade. Já, para dormir na casa de um colega, vale esperar até uns 5 ou 6 anos, quando a criança se expressar melhor, e fica mais tranquila para se distanciar por uma noite dos pais.

Dica de ouro — Ter um ritual noturno (com banho, canções, histórias) ajuda a criança a se acostumar com o sono no próprio quarto. Se não é mais bebê, converse bastante, mostrando os benefícios de dormir em uma cama só dela (terá mais espaço, dormirá melhor…). Também é válido deixá-la participar da escolha da roupa de cama e dos itens de decoração do quarto. Isso a motiva a curtir seu próprio espaço.

Sem estresse — Acalme seu coração. Seu filho pode até resistir no começo, mas, com o tempo, ele vai se adaptar a dormir sozinho no próprio quarto. Tenha paciência e acredite: por mais difícil que seja, essa é uma etapa necessária ao desenvolvimento da criança. Pense nisso!

 

Fonte: www.revistacrescer.globo.com

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