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Muita gente acredita que, ao usar o banheiro público, basta lavar as mãos depois. Mas a higienização das mãos antes também é importante para se proteger e evitar infecções, tanto mulheres como também os homens. Porém, no caso das mulheres, que precisam sentar no vaso, os cuidados são ainda maiores – é sempre importante passar um papel em volta e forrar a superfície.


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Além disso, como as mulheres ficam menstruadas, a higienização das mãos se torna ainda mais necessária. Em relação aos tipos de absorventes nos parece que o interno é muito mais higiênico porque não tem contato com a região genital e não fricciona a vagina, além de oferecer muito mais conforto e mobilidade à mulher. Porém, no Brasil, o absorvente interno não é o mais usado pelo que observamos no dia-a-dia e o principal motivo é a dificuldade que muitas mulheres têm em se tocar, medo de se machucar ou receio de não conseguir retirar o absorvente.

O uso do absorvente interno é seguro no que tange à infecções, levando em consideração que haja boa higienização das mãos.

É raro a mulher ter alergia já que o produto é feito de um material que não altera o PH. Porém, a recomendação é de que ele seja trocado com frequência e de que, na hora de dormir, ele não seja utilizado.   Se houver sinais de irritação, vermelhidão, o método deve ser descontinuado.

Em relação ao uso de produtos para higiene íntima devemos saber que o  sabonete íntimo deve ter o PH neutro para não afetar a flora vaginal. Vale lembrar, no entanto, que o sabonete não deve ser usado internamente e apenas externamente – o excesso de limpeza pode acabar retirando a proteção natural da vagina e, com isso, favorecer a proliferação de bactérias.

Em minha experiência pessoal, gosto de orientar a manipulação de produtos para higiene íntima sem propilenoglicol que é uma substância utilizada nos sabonetes e que pode desequilibrar a proteção de gordura natural da pele.

Para a mulher que tem algum tipo de corrimento ou ardor na região vaginal, há a opção do protetor de calcinha – mas somente nesse caso porque, sem esses sintomas, o produto pode aumentar a temperatura do local e favorecer o surgimento de bactérias.   Eu particularmente não gosto do uso do protetor diário, oriento minhas pacientes a promover a troca da calcinha de malha mais vezes ao dia.

De qualquer maneira,  a mulher que tem corrimento deve se preocupar primeiro em mudar seus hábitos, inclusive em relação ao uso da calcinha. A dica é optar sempre pela de algodão e não pela sintética.

Na hora de dormir, no entanto, a recomendação é evitar a calcinha. Quanto mais a mulher deixar a região arejada, menor a chance de contaminação.   Isso porque, dessa maneira, a temperatura na região íntima não aumenta e, por isso, não há risco de proliferação de bactérias causadoras de infecção.

Devemos lembrar também que as secreções vaginais são fisiológicas, isto é, fazem parte do funcionamento normal das glândulas vaginais e que nem todas mulheres devem esperar ser “sequinhas”, mesmo porque o corrimento que deva preocupar mesmo é aquele com odor desagradável ou que posso evoluir com prurido, irritação, vermelhidão e dor.

Fonte:Com informações de G1.com.br

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