A infertilidade atinge um em cada seis casais, em todas as classes sociais. Aproximadamente 40% dos casos são relacionados a um fator feminino, 30% relacionados a fator masculino e 30% uma combinação dos dois fatores.
A investigação das causas da infertilidade, deve ser iniciada pelo ginecologista após 1 ano de tentativas em casais onde a mulher tem menos de 35 anos e após 6 meses, em casais onde a mulher tem mais de 35 anos.
As causas mais comuns de infertilidade nos homens são: varicocele, infecção, problemas imunológicos, congênitos ou hormonais. Nas mulheres, os fatores que impedem a gestação podem ser de natureza ovulatória, uterina, cervical, tubo-peritoneal e/ou endometriose. Em 25% e 35% dos casos, há mais de uma causa de infertilidade.
A investigação deve ser individualizada, levando-se em consideração as particularidades evidenciadas na história clínica que deve incluir: a idade do casal; o histórico de tratamentos prévios e doenças relacionadas; a história menstrual na busca de sinais ovulatórios, de deficiência de corpo lúteo, de problemas uterinos, dismenorréia (cólicas menstruais); os antecedentes obstétricos: abortamento, infecção puerperal, curetagens, hemorragia pós-parto, gestações anteriores; o tempo de exposição à concepção, a freqüência e adequação sexual, uso de duchas ou lubrificantes; antecedentes de uso de DIU, infecções pélvicas, cirurgias pélvicas prévias, peso corpóreo, exercícios extenuantes, fumo, álcool, tóxicos; fatores ambientais/ocupacionais.
O exame físico geral deve ser detalhado, em busca de achados sugestivos de alterações hormonais ou de malformações.
A investigação básica inclui: dosagens hormonais (FSH, LH, TSH, estradiol, progesterona, prolactina e CA-125), ultra-sonografia pélvica transvaginal, histerossalpingografia e espermograma.
Outros exames como histeroscopia, laparoscopia, teste pós-coito podem ser necessários.
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