A maternidade faz parte dos sonhos de quase todas as mulheres. Algumas engravidam de surpresa, sem planejamento. Outras, porém, planejam anos a fio. São aquelas que, por mais que tentem engravidar de forma natural, não conseguem. Aí, uma boa saída pode ser a reprodução assistida de baixa complexidade – a famosa inseminação artificial.
No processo, alguns milhões de espermatozóides são colocados na cavidade ovariana, na época da ovulação. Funciona mais ou menos assim: a mulher passa por um processo de estimulação dos ovários por aproximadamente 10 dias. Quando ela estiver ovulando, o sêmen recolhido do homem é tratado e limpo. Depois, cerca 0,5 ml desse material é colocado na cavidade do útero. E aí é só esperar
O resultado pode vir entre 12 e 14 dias e as chances da uma gravidez bem sucedida variam entre 14% e 17%. Uma relação sexual sem problemas rende 18% de chance de gravidez. A inseminação é então o mais natural dos métodos artificiais.
A mulher e seu parceiro não devem tentar a inseminação mais de quatro vezes já que depois disso, as chances são mínimas. É prova de que o método não está alcançando seu objetivo. Ela deve partir para outra alternativa.
De qualquer forma, os riscos são sempre presentes, já que existem três possíveis problemas durante o processo de inseminação artificial. O primeiro é com a medicação: se não for bem dosada, pode produzir mais óvulos do que o necessário e resultar em gravidez múltipla, porém até em situações com bom controle, gerar mais que um filho é uma possibilidade. O segundo é o risco de síndrome de hiper-estímulo ovariano, também por conta da medicação. Além disso, existe a possibilidade de ocorrer gravidez fora do útero, na inseminação artificial isto pode acontecer tanto quanto na gravidez natural.
O emocional de quem procura um processo de inseminação está, normalmente, alterado. E, nesse caso, acaba por influenciar nos resultados. A reação dos pacientes depende muito da abordagem do médico. Otimismo exagerado pode ser ruim para o paciente. Geralmente quando procura um profissional a paciente ou o casal encontra-se já com uma parcela de decepção por não estar atingindo sua meta, portanto recomenda-se calma durante o tratamento sem uma esperança absoluta no sucesso. Reprodução assistida não é cartola de mágico.
O público que procura a inseminação é em sua maioria formado por casais que não conseguem engravidar pelo método natural. Cerca de 5% são solteiros, em busca da produção independente. Outro 1% é representado por casais homo afetivos.
Mulheres com idade avançada também costumam procurar o método e infelizmente elas procuram as clínicas muito tarde. Mais cedo, as chances de engravidar seriam maiores. Quanto mais jovem, maior a quantidade e a qualidade do óvulo feminino.
O preço do processo varia dependendo da clínica e da medicação utilizada. Estima-se que cada tentativa para fecundação pode sair entre R$2 mil e R$3 mil.
A grande novidade para Araras é que já é possível optar-se pela técnica de inseminação artificial sem precisar sair da cidade, utilizando-se técnicas avançadas onde o marido pode colher o sêmen e sua parceira tê-lo introduzido em seu útero imediatamente, evitando assim o desgaste do transporte entre cidades, melhorando portanto os resultados com menor constrangimento dos casais. Os custos são menores e o sêmen é processado por embriologista capacitado e experiente.
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